Os discursos sobre Segurança Pública costumam ser afetados pelo ponto de vista de quem os articula, guardando íntima relação com a inserção social e a identidade de seus articuladores. Não se vá imaginar, por exemplo, que pessoas da elite empresarial, tenham a mesma opinião sobre como a Polícia deva atuar nas periferias que os seus moradores. Nem a mesma opinião acerca do papel dos usuários, dependentes e traficantes de drogas na configuração do tráfico e da violência a ele associada. Tudo complicado pelo fato de que, não raro, os discursos partem de visões de senso comum, girando em torno de panacéias de cunho repressivista e de reducionismos humanitaristas. Além disso, nem sempre se leva em conta de que o Brasil, é uma federação, e que a Segurança Pública não é sinônimo de Polícia.
É preciso que se leve em conta os seguintes fatores, dentre outros: os contextos histórico-culturais de nosso país, suas disposições constitucionais relativas aos direitos e garantias fundamentais e às competências federativas. Necessário se faz, o enfrentamento sistemático aos problemas da delinqüência, da criminalidade organizada, da violência estatal, da violência nas relações interpessoais, além é claro das questões de drogas, isto em níveis municipais, estaduais e federal.
Por outro lado, não podemos deixar o nosso povo à mercê dessa marginalidade, evidenciando que em nosso Estado de Goiás temos uma Polícia compromissada em combater a criminalidade existente. Aqui não se “faz acordo” com bandido. Temos um Governador simples, inteligente e prudente. Um Secretário de respeito e prestígio, um Comandante e Diretor idealistas. Façamos a nossa parte, de forma dura e eficiente, pois é o que essa bandidagem merece. Resposta rápida e única. “Que chorem as mães desses criminosos inescrupulosos”.
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça. De tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.” (Ruy Barbosa). Digamos não a esta verdade!